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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O que é o amor?


A palavra amor está desgasta. Amar não é gostar. Eu gosto de laranja e a destruo; você gosta de maçã e a consome; um outro gosta de cigarro e o queima. Isso não é amor; é egoísmo; é se satisfazer destruindo uma coisa. Gostamos de coisas, amamos pessoas. Muita gente ama assim; queima, anula, destrói o outro para se satisfazer, como se fosse uma coisa; e ainda lhe diz “I love you!”. Amar é diferente; é renunciar-se para fazer o outro feliz. Você não pode dizer SIM para o outro, sem dizer NÃO para você. Você não pode dar a alguém 100 reais e ao mesmo tempo ficar com esta nota. Amar é servir desinteressadamente, sem esperar recompensa. “Quem não vive para servir não serve para viver”, diz o ditado, e é isso que nos faz felizes e santos. Fazer o bem faz bem. 


Dom Bosco disse que "Deus nos colocou neste mundo para os outros”. Charlie Chapplin disse que "o homem não morre quando deixa de viver, morre quando deixa de amar”. No amor está a força da vida. Amar é dar-se de maneira espontânea, voluntária. Muito mais do que dar coisas aos outros, é dar-se a si mesmo, sua dedicação, seu tempo, seu coração. Os infelizes não aprenderam a amar. Só o amor constrói o homem e o mundo.

O amor nunca morre ou acaba, mesmo que seja pregado numa Cruz. A razão da frustração do homem pós-moderno é que ele dominou o mundo e as estrelas, a tecnologia e a ciência, mas não aprendeu a amar o irmão que está ao seu lado. Há muitas pessoas que ainda são más, porque ainda não fizeram a experiência do amor; nunca foram suficientemente amadas. "O amor é a asa que Deus deu à alma para que ela possa subir até ele”, disse Michelangelo. A falta de amor desintegra o homem e a humanidade.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Nosso Refúgio

“Tu és meu refúgio e meu escudo” – Salmos 119.114


Tu és meu refúgio e meu escudo. Deus era seu refúgio e escudo. Ele corria para seu Deus a fim de escapar dos pensamentos vãos; ali ele se escondia de sua tormentosa intrusão, e em solene silêncio da alma encontrava em Deus seu santuário. No burburinho do mundo, se não pudesse ficar a sós com Deus como um lugar de refúgio, o homem de Deus podia ter consigo o Senhor como seu escudo, e por esse meio ele podia precaver-se das flechas peçonhentas da má insinuação. 


Este é um versículo experimental, e testifica daquilo que o escritor sabia de seu próprio conhecimento pessoal: não podia fugir de seus próprios pensamentos, nem escapar deles, enquanto não fugisse para seu Deus e ali encontrasse livramento. Observe que ele não fala da Palavra de Deus como sendo sua dupla defesa, mas atribui sua proteção a Deus mesmo: “Tu és meu refúgio e meu escudo.” Quando nos virmos cercados por assaltos espirituais sutis, tais como aqueles que surgem dos pensamentos vãos, faremos bem em fugir diretamente para a presença real de nosso Senhor, escondendo-nos em seu poder e amor. 

Charles H. Spurgeon